sábado, 27 de novembro de 2010

Trabalho - PNL


Trabalhos - Teatro poupar água




A Padeira de Aljubarrota

Brites de Almeida era uma mulher invulgar. Nasceu em Faro e era muito, muito grande, forte com cabelos crespos e não parecia uma mulher. Era muito agressiva. Aprendeu a manusear muito bem a espada e o pau.
Um dia, um homem pediu-a em casamento, mas, como ela não queria perder a independên-
cia, sugeriu que lutassem antes do casamento. Como resultado, Brites feriu-o de morte.Como tinha temor de ser presa, fugiu de barco para Castela.
Mas, aí o destino quis que ela fosse escravizada por piratas Mouros. Mais tarde fugiu para Portugal numa embarcação com mais dois escravos portugueses e uma tempestade fê-los ir dar à praia da Ericeira.
Como a justiça ainda a procurava, fez-se homem-almocreve, mas, mais tarde, cansada daquela vida empregou-se como padeira.
Quando ouve os ruídos da batalha, não resiste em ir ajudar e, ajuda o exército português a vencer a batalha de Aljubarrota.
Chegada a casa, desperta-a um pequeno ruído: sete castelhanos escondidos no forno. Matou-os logo ali.
A partir dessa data e até aos nossos dias a pá vai no estandarte da procissão de catorze de Agosto.
Assim conta a história, que parece uma lenda.

2010/11/18

Carlos Fontinha, Flávia, Verónica, Tiago,
Juliana e Cristiana


quinta-feira, 25 de novembro de 2010